Como funciona a RM parte 12 - O futuro do exame

13/04/2013 23:11

O futuro desse exame parece ser limitado apenas pela nossa imaginação. Esta tecnologia ainda está engatinhando, se compararmos com outras. Ela tem sido usada em larga escala por menos de 20 anos (quando comparamos com os mais de 100 anos dos raios X).

Há muitos aparelhos menores em desenvolvimento para gerar imagens de partes específicas do corpo. Por exemplo, um aparelho no qual você simplesmente coloca o seu braço, joelho ou pé já são utilizados em algumas áreas. Nossa capacidade de visualizar o sistema arterial e venoso melhora a cada dia. O mapeamento das funções do cérebro (examinar o cérebro de uma pessoa enquanto ela realiza uma tarefa física específica, como apertar uma bola ou olhar um tipo específico de foto) está ajudando os pesquisadores a compreender melhor como funciona o cérebro. Além disso, há pesquisas em algumas instituições que visam gerar imagens da dinâmica da ventilação dos pulmões, através do uso de gás hélio-3 hiperpolarizado. E o desenvolvimento de maneiras novas e melhoradas de gerar imagens de derrames em seus estágios iniciais também está em progresso.

Prever o futuro dos exames de ressonância magnética é um mero exercício de especulação, mas não tenho dúvidas de que será um futuro bastante empolgante para nós que trabalhamos na área e benéfico para os pacientes de quem cuidamos. A tomografia por ressonância magnética é um campo com futuro virtualmente ilimitado. Espero que este artigo tenha ajudado a entender melhor os princípios básicos de como ela funciona!